
O médico Rafael Macedo, suspenso com processo disciplinar imposto pelo SESARAM, revelou, na sua página da rede social Facebook, que ontem, 20 de novembro, foi informado da sua condição de arguido, precisamente no dia em que procedeu à entrega, no MP, de documentação relacionada com as acusações que fez, primeiro na TVI e depois no Parlamento, ao funcionamento de alguns serviços e a eventuais favorecimentos dos privados.
Recorde-se que à data dos factos, Macedo era responsável pela Unidade de Medicina Nuclear do Serviço Regional de Saúde, que afirma nunca ter funcionado na devida dimensão das suas capacidade, apontando o dedo à gestão da Saúde na Região como sendo responsável por essa situação.
Macedo revela, num post das 20.12 horas de ontem, que “soube há pouco (15 minutos) que fui constituído arguido pela primeira vez na minha vida. Imaginem quem moveu esse processo? A empresa prevaricadora após ter entregue os documentos no MP, hoje. Imagine-se a coincidência. Irei depor na esquadra da PSP da Ribeira Brava, no próximo sábado às 13:30 horas. Devem pensar que nasci ontem. Está tudo em contacto. O procurador não me quis receber para entrega de documentos (situação incomum segundo o TOJ). Vamos em frente!”.