Estepilha! E se há azar!

Fotos Rui Marote.

Há muitos anos, havia uma campanha de prevenção sobre instalações e garrafas de gás em prédios em que, num sketch, uma actriz vira-se para a vizinha e diz: “E se há azar, mulher, e se há azar? Põe em risco o prédio todo!

O Estepilha lembrou-se deste diálogo entre a actriz Luísa Barbosa e a comadre, numa rua típica alfacinha onde o assunto era a leviandade crónica de uma vizinha:
“-Tem as garrafas de gás deitadas!
-E o tubo do fogão? É um bocado de mangueira. Sem braçadeira!
-Veja lá que ela até tem o esquentador montado na casa de banho!
-E se há azar, mulher? Se há azar? Põe em risco o prédio todo!”.

A rábula adapta-se a uma situação que o Estepilha encontrou por estes dias numa rua perpendicular à Rua do Brasil, no bairro da Nazaré.

Junto aos edifícios de uma cooperativa de habitação, as bocas de incêndio ficaram atrás de uma vedação de arame.

E se há azar!