CDU reclama nas ruas do Funchal direitos efectivos para as mulheres

A CDU assinalou hoje o Dia Internacional da Mulher, junto ao Mercado dos Lavradores, com uma acção que contou com o testemunho de várias mulheres, numa “tribuna pública”.

No final da iniciativa, a dirigente Ana Carolina Cardoso, considerou que “o Dia da Mulher, mais do que barómetro das desigualdades entre géneros, mais do que marco anual de palavras bonitas para com as mulheres, tem de ser um dia que leve a transformações profundas na defesa dos direitos de todas as mulheres”.

“Não precisamos de votos de saudação vazios, precisamos de propostas concretas que levem à efectivação dos nossos direitos enquanto mulheres, mães, trabalhadoras!”, reclamou.

Para esta dirigente, é urgente garantir a igualdade salarial entre mulheres e homens, reduzir o horário de trabalho para as 35 horas semanais e pôr fim à desregulação dos horários. Além do mais, urge fazer cumprir os direitos de maternidade e paternidade, com a garantia de pagamento de 100% de todas as licenças; reduzir para os 65 anos a idade de reforma, garantir uma pensão digna e o direito à reforma sem penalizações com 40 anos de descontos para a segurança social. Finalmente, é essencial criar uma Rede Pública de creches e outros equipamentos de apoio, de qualidade e a preços acessíveis, aos idosos às pessoas com deficiência e às mulheres vítimas de violência.