Nem “governação do PSD-M” nem “populismo do PS-M”, CDS vai sozinho a eleições

O CDS-M “repudia” a “tentativa de colagem do PSD-M”.

A Comissão Política do CDS Madeira, reunida na Ponta do Sol, ditou uma mensagem clara relativamente às próximas eleições regionais, saindo deste encontro uma tónica de “repúdio” ao que os centristas dizem ser “tentativas do PSD de “colar” o CDS ao PSD, para iludir o eleitorado e “captar votos onde puder”. Mas também recusam o que classificam de “populismo do PS-M”. Por isso, Barreto clarifica: “O CDS vai sozinho a eleições. Repetimos, vamos sozinhos a eleições, sem medo de nos sujeitarmos ao julgamento dos madeirenses”.

Rui Barreto, o líder regional, não tem dúvidas: “O CDS não se revê nos 40 anos de governação do PSD. O CDS não se revê no estado a que chegou a saúde na Madeira; o CDS não se revê na permanente desresponsabilização do PSD, face aos problemas criados pelos seus sucessivos governos; o CDS não se revê na falta de estratégia para a Região, que o PSD revela; o CDS não se revê num partido que se diz renovado, mas onde os decisores são os mesmos de há quarenta anos; o CDS não se revê, em suma, na forma de governar do PSD e por isso, pede ao PSD para que, em vez de criar “bilhardices” para tentar captar votos onde puder, se concentre na governação da Região, para ver se conseguimos sair do buraco onde o PSD nos enfiou.”

Relativamente ao PS-M, Rui Barreto também é claro: “Mas o CDS também não se revê no populismo do PS. Nas ideias vagas do PS. Na timidez na defesa da autonomia, que o PS demonstra, num tempo em que todos necessitávamos de uma posição de força face às ameaças centralistas de Lisboa. O CDS não se revê numa prática política que renega o compromisso, que procura agradar a todos, não agradando por isso a ninguém. Numa prática política alicerçada no despesismo e na compra de eleitores através de borlas e de promessas. Esta tem sido a prática do PS.”