Consenso “Porto Santo”

Flávio Vasconcelos.

Por vezes, dou por mim a pensar na descoberta do Porto Santo, aliás, redescoberta, pois esta pérola do Atlântico já havia sido descoberta muito antes de 1418.

Um apaixonado pelo conhecimento das vivências do antigamente, mergulho, sempre que posso, no passado desta que foi a primeira grande descoberta dos mareantes Portugueses.

Volvidos 600 anos, a luta pela “sobrevivência” continua mas, ciente de que a evolução nos trouxe uma maior qualidade de vida, que digam os mais velhos.

O ser humano, por norma, ou mesmo pela genética, nunca está satisfeito.
Ter é sempre pouco pois, num mundo cada vez mais globalizado, “CRER” mais é melhor é, na atualidade, uma forma de estar na vida, isto porque, como temos acesso a outras realidades, temos sempre termos comparativos, no que concerne às realidades e desenvolvimentos de outras cidades e/ou Países.

O Porto Santo já admitiu a sua dupla insularidade, e é um facto, mas, não prescindiu de todas as ajudas e iniciativas das entidades máximas que têm a sua obrigação de zelar pelos Porto-santenses e pela promoção desta minha terra.

A crítica faz parte do nosso quotidiano, não por estarmos envolvidos numa “revolta” mas por sentir que, ao longo dos anos, as condições no que respeita a serviços de mobilidade e de promoção, graficamente, estão a cair de ano para ano.

Estamos, a maior parte das vezes, focados em derrubar as ideias e propostas que, de alguma forma, são uma mais valia para a nossa projeção e colocação no mapa da Europa, e do mundo.

A única solução chama-se “Mesa – Consenso”, onde um aperto de mãos pode ter repercussões positivas.

Terei sempre os meus pontos de vistas, como qualquer cidadão e, pessoalmente, terei o enorme prazer de dar os parabéns para todos aqueles que olham e têm a vontade de trabalhar em prol de uma terra que grita e chora por “consensos”.

Repito muitas vezes que:

– Se não criarmos condições para todos aqueles que passam o ano no Porto Santo, jamais, repito jamais, teremos condições para receber todos aqueles que nos visitam.

Desta feita, se não lutarmos por esta terra, quem é que o fará?

População, praia e transportes são as três fatias mais relevantes num bolo que se chama SUBSISTÊNCIA.

PARABÉNS PORTO SANTO PELOS TEUS 600 ANOS.