Secretariado Diocesano de Pastoral da Diocese aborda notícia sobre écran na igreja do Colégio

O Funchal Notícias recebeu um esclarecimento relativo a uma notícia publicada a 16 de Fevereiro, na qual abordávamos a colocação de um écran de projecção na capela de Nossa Senhora da Luz, na Igreja do Colégio. O esclarecimento veio de Gerardo Freitas, que se intitula membro do Secretariado Diocesano de Pastoral da Diocese.

Na nota que nos foi enviada, e da qual nos pediu que déssemos conhecimento a Nelson Veríssimo, historiador que ouvimos sobre o assunto na reportagem em questão, Gerardo Freitas refere que noss dias 22, 23 e 24 de Janeiro do corrente ano, o Secretariado Diocesano de Pastoral promoveu e organizou as Jornadas de Actualização para Leigos e Consagrados, na Igreja do Colégio.

“Optámos pelo recurso à videoprojecção, para melhor ilustrar os temas apresentados. O recurso ao dito painel foi para suprir a falta do tripé de projecção, que tem sido utilizado em encontros anteriores e que entretanto foi emprestado sem ter sido atempadamente devolvido”, explica, lembrando também que “o dito painel já é utilizado há vários anos, quando era Reitor da Igreja do Colégio o Padre Marcos Gonçalves”.

“Sempre se teve o cuidado de não mantê-lo durante muito tempo, porque também somos sensíveis à estética e à beleza da Igreja do Colégio, que não é propriamente um Museu, mas sim lugar de encontro e oração da comunidade cristã, que celebra, professa e testemunha a sua Fé, no seguimento fiel, humilde e generoso de Jesus”, frisa o autor da missiva.

Por outro lado, garante: “Também somos sensíveis a não vilipendiar o património artístico que os nossos ascendentes nos deixaram, para maior louvor e glória de Deus. Também nós compreendemos que a beleza da Igreja do Colégio nos dá testemunho da Beleza, Bondade e Verdade de Deus”, sentencia.

“Concerteza que haverá no mercado outros meios de projecção audiovisual, muito mais sofisticados. O seu preço, porém, é proibitivo. Há outras necessidades e prioridades”, refere, aproveitando para lamentar “as observações despropositadas e injustas relativamente ao Senhor Cónego Fiel. Numa sociedade dita laica e democrática, em que “tudo nos é permitido mas nem tudo nos convém”, parafraseando S. Paulo, resta-me aguardar por dias melhores, em que se releve mais o que de bom se fez, se faz e continuará a ser feito na nossa Diocese”.