Casa e anexos destruídos por incêndio em Santa Cruz

*Com Fernando Figueiredo

Um incêndio deflagrou esta tarde, por volta das 17:00, num anexo de uma residência, na Rua de São Sebastião, em Santa Cruz. Apesar da pronta intervenção dos Bombeiros Municipais de Santa Cruz (BMSC), não foi possível salvar nem o anexo nem a casa que era residência de um sexagenário.

Segundo fonte popular, o fogo terá sido detetado por um elemento dos BMSC, que estando de serviço no quartel, avistou o fumo negro a erguer-se naquela zona habitacional e de imediato terá acionado os meios necessários. Os bombeiros deslocaram-se ao local com um veículo de primeira intervenção, um veículo de combate a incêndios urbanos, um auto-tanque pesado e uma ambulância. Terão estado no combate ao incêndio cerca de dez elementos daquela corporação.

Os vizinhos terão sido alertados por alguns estouros com origem no local do incêndio e pelo fumo intenso produzido, estando o fogo já declarado. A chegada dos bombeiros foi muito rápida, mas a construção antiga da casa, os diversos materiais acondicionados no interior do anexo e a vegetação envolvente alimentaram um fogo violento e de evolução muito veloz. Ainda assim, o combate foi feito a partir de diversas frentes, tendo-se conseguido delimitar o fogo e evitar que se alastrasse aos prédios vizinhos.

Nos momentos iniciais, temeu-se que o morador estivesse no interior da casa, mas tal não se confirmou. Na verdade, decorria ainda o combate, quando o indivíduo foi visto a se encaminhar a pé pelo arruamento de acesso à sua moradia. Assim que se apercebeu da situação, precisou da intervenção da tripulação da ambulância que lhe prestou os primeiros cuidados e o terá transportado ao serviço de urgências do Centro de Saúde de Machico.

Controlado o fogo, foi necessário aguardar pela equipa da Empresa de Eletricidade da Madeira que desligou o fornecimento de energia elétrica, permitindo assim que os trabalhos finais dos bombeiros decorressem em segurança.

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Durante o rescaldo foi necessário demolir o que restava do telhado da habitação, bem como algumas estruturas anexas que ofereciam perigo de ruína eminente.

Soube-se, entretanto, que responsáveis da Câmara Municipal de Santa Cruz (designadamente o Presidente da edilidade e o vereador com o pelouro da proteção civil) estiveram no local a fim de se inteirarem do sinistro, nomeadamente no que diz respeito à situação do morador afetado.