Pedro Calado gere metade do bolo orçamental de 1,6 mil milhões de euros para 2018

A super vice-presidência do Governo Regional vai gerir quase metade do bolo orçamental da Região para 2018.

A despesa total não financeira para 2018 ascende a 1.626,8 milhões de euros, dos quais 1.312,7 milhões de euros afetos a despesa de natureza corrente.

Sob a alçada directa de Pedro Calado vão estar perto de 751 milhões de euros.

“Das verbas orçamentadas em 2018, constatando-se que, para o período em análise, é notório o acréscimo de despesa afeto à Vice-Presidência, o que resulta do seu leque de atribuições”, justifica a proposta.

O gráfico também revela que, aparentemente, a verba alocada à Saúde irá diminuir em 2018.

“Em 2018 prevê-se que a realização de despesa afeta a este departamento ascenda a 319,7 milhões de euros, dos quais 16,3 milhões de euros estão relacionados com investimentos do Plano, e o remanescente (303,4 milhões de euros) às despesas propostas para o orçamento de funcionamento normal”.

Em 2017 a verba alocada à Saúde foi de 382,1 milhões de euros.

Apesar de poder parecer que há um desinvestimento em relação aos 382,1 milhões de euros de 2017, fonte da Vice-presidência do Governo Regional explica ao Funchal Notícias que o facto do Orçamento para 2018 contemplar menos verbas tem um a explicação simples: É que, em 2017, foram alocados 75 milhões para fazer face a encargos com a dívida do sector da Saúde e assumidos e não pagos de anos anteriores. Para 2018 isso já não acontece pelo que os 319,7 milhões até representam um aumento de 34 milhões de euros para distribuir pelo SESARAM e IASÁUDE.

A nova Secretaria Regional dos Equipamentos e Infraestruturas (SREI) terá 302,5  milhões de euros para gerir; a Secretaria da Educação irá gerir 355 milhões; a SRIAS 37,1 milhoes de euros; a Agricultura e Pescas 41,9 milhões; a Secretaria do Turismo e  Cultura 34,6 milhões; e a Secretaria do Ambiente 23,2 milhões de euros.

A Assembleia vai gastar 13,6 milhões, a presidência do Governo Regional 6,6 milhões.