Associação de Pais e Encarregados de Educação dos alunos da Escola do Porto Santo promove “grito de revolta” no início das aulas

Porto santo escola
As obras na Escola Dr. Freitas Branco ainda não começaram e os pais estão “revoltados”. A Associação convida a um “grito de revolta” no primeiro dia de aulas.

A Associação de Pais e Encarregados de Educação dos alunos da Escola EB+S Dr. Francisco Freitas Branco, no Porto Santo, é clara com uma mensagem direcionada para o Governo Regional: “Não podemos deixar que continuem a brincar com os nossos filhos, com o nosso futuro”. As obras na escola não arrancam, ao contrário do prometido, pelo que aquela associação convida “todos os pais e Encarregados de Educação, Docentes e não-docentes, desta escola, a se unirem a esta Associação, no 1º dia de aulas, em frente à entrada da mesma, cerca das 08:00h, para juntos darmos um novo “grito” de revolta”.

As obras na escola, consideradas uma prioridade pelas forças vivas daquela ilha, muito principalmente a comunidade educativa, ainda não arrancaram, não obstante terem sido avançadas já várias datas, a última das quais era setembro. Isto, apesar daquela associação ter recebido, do secretário Sérgio Marques, a garantia que as mesmas começavam em julho. Já depois disso, o Governo anunciou que os trabalhos começariam em mês de início de aulas, facto que motivou apreensão por parte do presidente da Câmara local, que alegava tratar-se de um começo menos bem planeado e o facto de haver os perigos inerentes à retirada do amianto, agravado pela circunstância de, nesse contexto, ocorrer a circulação de alunos.

Diz a Associação de Pais e Encarregados de Educação que “há muitos anos que nos é prometida uma nova escola, aliás esta Associação recebeu um ofício, na sequência de ter instado o Senhor Secretário, garantindo que as obras arrancariam no fim de Junho. Nada aconteceu, como infelizmente se previa” Refere ainda ser “inegável o estado atual a nossa única Escola Básica e Secundária. Assistimos a uma completa degradação do espaço para o qual, diariamente, mandamos os nossos filhos, o que é, para nós pais, muito preocupante”.
Assim, aquele movimento associativo convida todos os “pais e Encarregados de Educação, Docentes e não-docentes desta escola, a se unirem a esta Associação, no 1º dia de aulas, em frente à entrada da mesma, cerca das 08:00h, para juntos darmos um novo “grito” de revolta”.
Na sua página de facebook, a associação considera não poder “tolerar a manutenção da presente situação e uma total ausência de resposta a este flagelo, que compromete a saúde e a vida dos nossos filhos e, consequentemente, de toda a Comunidade Porto-Santense”.