CDS-PP critica reacção de António Costa a situação na Venezuela

O presidente do CDS-PP Madeira, Lopes da Fonseca, abordou esta quinta-feira a situação na Venezuela e a as repercussões económicas e sociais junto a da comunidade emigrante.

Para o líder regional do partido, o primeiro-ministro António Costa não tem conseguido responder com a celeridade que a situação impõe aos problemas por que passam os emigrantes madeirenses naquele país da América Latina. Esta quinta-feira, Lopes da Fonseca deu a conhecer à comunicação social o trabalho que o partido tem realizado ao nível nacional, quer no Parlamento, quer junto do Governo. Numa dessas iniciativas, com data de 8 de Agosto, o grupo parlamentar do CDS na Assembleia da República endereçou quatro perguntas ao ministro dos Negócios Estrangeiros sobre o agravamento da situação na Venezuela, mas até ao início da tarde desta quinta-feira o governo não tinha respondido.

As perguntas são as seguintes: “1- Tem o Governo Português condições e capacidade de garantir canais de acesso a apoio e ajuda humanitária, por forma a fazer chegar aos portugueses e lusodescendentes bens essenciais, sobretudo medicamentos? 2- Se lamentavelmente a situação de conflito na Venezuela se vier a agravar, colocando em causa, de forma generalizada, a segurança da comunidade portuguesa, está o Governo em condições de assegurar, numa situação de contingência, a evacuação dos portugueses e luso-descentes residentes naquele país? 3- Que diligências políticas e que tipo de apoio jurídico está o Governo Português a prestar, tendo em vista a libertação dos presos políticos, designadamente dos que sejam portugueses, luso-descendentes ou com ligações a Portugal?4- Está neste momento o Governo Português a planear reforçar os meios de apoio, designadamente de apoio social, aos portugueses e luso-descendentes que se vejam forçados a regressar a Portugal?”

António Lopes da Fonseca diz que gostaria de ver António Costa responder a estes assuntos de Estado e da governação com a mesma rapidez com que vem à Madeira tratar de questões partidárias, e lembra que os emigrantes que estão a regressar à Madeira precisam de apoios em áreas como habitação, trabalho, educação, apoios que, afirmou, não estão a ser disponibilizados ao Governo Regional.