Rui Marote (texto e fotos)
Câmara do Funchal e Direção Regional de Cultura andam de costas voltadas com as obras que neste momento decorrem em frente ao Palácio de São Lourenço, da responsabilidade da autarquia, mas que deveria ter o acompanhamento daquela estrutura cultural do governo, tendo precisamente em conta que os trabalhos decorrem numa zona próxima a um edifício classificado, como é aquele onde estão serviços militares e o Representante da República.
A Câmara decidiu avançar com obras e tinha o prazo de conclusão para setembro, mas com este atraso a programação deve ser alterada. O objetivo da intervenção era alargar a área pedonal e colocar a avenida com os tradicionais paralelepípedos, aproveitando a obra, também, para substituir a canalização.
O problema é que a autarquia, ao que se sabe, não solicitou o acompanhamento arqueológico à DRC, que teve que intervir no processo fazendo parar as obras para abordar a questão com outra profundidade e acompanhamento. O Funchal Notícias sabe que inclusive decorreu uma reunião no Palácio de São Lourenço, nas instalações do Representante da República mas sem a presença deste, onde foram analisadas todas as questões relacionadas com o acesso ao Palácio, estando presente o vereador Domingos Rodrigues.