Jesus visitou o Templo de Jerusalém, o Templo de Herodes, cujo pátio é descrito como repleto de animais e mesas dos cambistas, que trocavam o dinheiro padrão grego e romano por dinheiro hebraico e de Tiro. A cidade estava cheia de judeus que tinham vindo para a Páscoa, milhares de peregrinos.
Fez um chicote com algumas cordas e «…expulsou a todos do templo, as ovelhas bem como os bois, derramou pelo chão o dinheiro dos cambistas, virou as mesas e disse aos que vendiam as pombas: Tirai daqui estas coisas; não façais da casa de meu Pai uma casa de negócio.» (João 2:15-16). E declarou que está escrito: “A minha casa será chamada casa de oração;vós porém, a fazeis covil de salteadores“.
Como é possível a Diocese embarcar nestes produtos envenenados? Há um ditado: “Quando a esmola é muita o pobre desconfia”. A procissão ainda vai no adro e a verdadeira história da venda do JM a privados está por contar. Nós só temos levantado a ponta do véu. Resta dizer, com uma pequena alteração: “Senhor não lhes perdoes, porque sabem o que fazem”… E já agora, citando António Aleixo:
“E o povo nada conhece…
Obedece ao seu vigário,
Porque julga que obedece
A Cristo — o bom doutrinário”.