
O artista madeirense Ricardo Gouveia, mais conhecido por Rigo, está representado na mostra colectiva ‘QAXXX’ (que decorre desde 25 de Novembro em Lisboa) a par de outros nomes bem conhecidos da arte portuguesa, nomeadamente Alberto Carneiro, Álvaro Lapa, Ana Santos, Ângelo de Sousa, Arlindo Silva, Artur Barrio, Avelino Sá, Bruno Pacheco, Candice Lin, Carlos Vidal, Eduardo Matos, Fernando Lanhas, Francisco Tropa, Gonçalo Sena, Hugo Canoilas, Isabel Carvalho, Isabel Ribeiro, João Queiroz, José de Guimarães, José Pedro Croft, Paulo Nozolino e Renato Ferrão.
A QAXXX1 desenvolve-se em dois módulos, um em Lisboa, com os artistas supracitados, e outro no Porto, o qual foi inaugurado no passado dia 3, com Álvaro Lapa, Ana Santos, Ângelo de Sousa, Artur Barrio, Bruno Pacheco, Eduardo Matos, Fernando Lanhas, Francisco Tropa, Gonçalo Sena, Hugo Canoilas, José de Guimarães, Mika Tajima, Paulo Nozolino, Pedro Tropa, Susana Solano e Zulmiro de Carvalho.
A responsabilidade pela organização destas mostras é da Galeria Quadrado Azul, que tem representações nas duas principais cidades do país.
As obras de Rigo, e as dos restantes artistas, podem ser vistas na Galeria em Lisboa até 14 de Janeiro de 2017. A exposição no Porto decorre até 7 de Janeiro.
Estas exposições assinalam o trigésimo aniversário da Galeria Quadrado Azul. São as primeiras duas mostras a assinalar a efeméride: em 2017 outras duas se realizarão, no Porto e em Lisboa, fechando as comemorações. Nestas mostras podem-se ver obras de artistas constantes do acervo da galeria.
“Nessa selecção, o espectador terá a oportunidade de rever (e nalguns casos ver pela primeira vez) obras que marcaram a sua história e, concomitantemente, entender o lugar especial que a Galeria Quadrado Azul ocupa no sistema das artes visuais nacionais, destacando-se a sua rigorosa e eficaz capacidade de juntar linguagens distintas sempre com um patamar de referência qualitativo muito elevado. A singularidade criativa dos artistas com os quais a galeria trabalha ou trabalhou permite uma visão curatorial de sentido dir-se-ia “institucional”, exactamente na medida em que os trabalhos agora dados a conhecer neste particular contexto, que vão da pintura à escultura, do desenho à instalação e aos livros de artista, se ancoram nos mais sólidos discursos formais e conceptuais projectados na contemporaneidade artística”, refere a propósito o conceituado crítico e curador Miguel von Hafe Pérez.