SIPE Madeira admite convocar greve de professores

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A delegação madeirense do SIPE – Sindicato Independente de Professores e Educadores, coordenada por Paulo Santos, admite, em articulação com a direcção do Sindicato, promover manifestações e convocar greve caso o Ministério da Educação não recue na proposta de diploma apresentada no passado dia 30 de Novembro, para gestão de carreiras e concursos dos docentes, diz uma nota de imprensa. De acordo com o coordenador regional, o projecto de alteração entregue pela tutela “discrimina os professores e educadores, contratados ou pertencentes aos quadros de pessoal docente, provenientes da rede pública das regiões autónomas, com a criação de prioridades diferentes que vão contra o princípio da coesão territorial, bem como o da igualdade de oportunidades”.

O SIPE defende que a intercomunicabilidade de docentes entre as regiões autónomas e o continente deve ser garantida e assegurada, mas só será verdadeiramente alcançada caso os docentes possam concorrer livremente e em igualdade de circunstâncias para todo o País. “A criação de prioridades diferentes para os docentes destas regiões é claramente uma atitude de discriminação e injustiça, uma vez que o Ministério está a promover tratamento diferenciado, que penaliza os professores da Madeira e dos Açores, comparativamente aos professores do continente, em contexto de concurso público”, considera Júlia Azevedo, presidente do SIPE.