* Com RUI MAROTE
O novo Governo Regional está à beira de completar o primeiro ano de exercício. Desde as primeiras horas, imprimiu ao discurso e à sua imagem uma toada de renovação, demarcando-se do executivo anterior, o último de uma era. Diz-se.

No entanto, a herança jardinista não é algo que se apague de um dia para outro. Foram muitos anos, tantos que os mais críticos não acreditam na mudança de ADN.
Certo é que ainda se encontram resquícios do tempo do “outro senhor”. Basta estar atento. Na Rua dos Ferreiros, a fachada do emblemático edifício da cultura ainda ostenta a placa da antiga DRAC, Direção Regional dos Assuntos Culturais.
Se é verdade que, por ali, a mudança de diretores regionais nem dá para aquecer o lugar, não menos certo é que Carina Bento esteve cerca de dez meses à frente dos serviços, tempo mais do que suficiente para afirmar a identidade do novo executivo com uma placa também ela renovada.
Para além de manter a atual Secretaria Regional da Economia, Turismo e Cultura/Direção Regional da Cultura ofuscadas pelo passado, a anterior titular de uma pasta que deveria pautar pela preservação do património também parece nem ter tido tempo para mandar reabilitar a bonita porta do edifício, que se encontra muito danificada, tal como FN já alertou.
Natércia Xavier tem tutelado a Direção Regional da Cultura nos últimos dois meses. Para além da cara nova no cargo espera-se que dê também uma nova imagem à DRC.