MPT desiludido com políticas da governação de esquerda

mptO MTP analisou os primeiros meses de Governação do PS com o apoio parlamentar do BE e PCP/PEV, avalizado pelo PAN, e acreditou que “estavam criadas as condições para que os Portugueses deixassem de ser explorados pela enorme carga fiscal infligida”.

Segundo um comunicado hoje divulgado, de certa forma o governo de esquerda começou dando uma enorme esperança de que iriam reverter rapidamente algumas dessas medidas, nomeadamente, os salários começaram a ser repostos, os abonos aumentaram para os escalões mais baixos, o ordenado mínimo aumentou, levando o MPT a pensar que vinha aí uma política de equilíbrio.

“Na verdade, tem-se vindo a verificar inverdades demagógicas que aos poucos vão transformando-se em mentiras”, refere.

“Nestes últimos dias o “capote” caiu e o verdadeiro rosto começou a tornar-se visível, uma vez que o Orçamento de Estado veio nos dizer que vai haver um brutal aumento em todo o tipo de combustíveis, aumento de imposto na venda de automóveis, adiamento da reposição das 35 horas, escravizando os trabalhadores e aumento de impostos para a Banca”, prossegue.

Neste sentido o MTP vem afirmar categoricamente que o aumento direto sobre os combustíveis, automóveis e banca vai refletir-se indiretamente sobre todos os contribuintes Portugueses. Estes impostos irão fazer com que as empresas paguem mais caro a eletricidade e o transporte de mercadorias, aumentando os custos de produção. Por esta via não vamos a lado nenhum e os preços dos produtos aumentarão consideravelmente, o que na verdade se traduz por mais impostos indiretos que os Portugueses vão ter de suportar. A Banca, como sempre não vai ficar com essa carga de impostos e vai fazer com que sejam os depositantes a pagá-los, como sempre.

“Os Portugueses não toleram mais ser enganados e precisam acima de tudo de pessoas que se identifiquem com credibilidade, honestidade e verdade e não em inverdades assentes nas promessas envoltas em factos irremediavelmente enganadores. O MTP pergunta até quando ou até onde teremos de ir para conseguir um estado de direito credível e honesto?”