Num dia em que o Orçamento de Estado deverá ser aprovado em Conselho de Ministros, conforme anunciado ontem por António Costa, PSD e CDS fizeram questão de criticar fortemente na Assembleia Legislativa da Madeira o Primeiro-Ministro e o dito documento, considerando que o Orçamento não tem credibilidade, tal como a não tem o Governo da República.
Gualberto Soares, do PSD, fez uma intervenção na qual verberou António Costa “e as suas sucessivas derrotas” .
O governante, disse, está “entre a espada e a parede”, pressionado, por um lado, pela Comissão Europeia, quem de aprovar o Orçamento e dará amanhã uma indicação sobre qual o sentido da sua apreciação, e por outro, pelo PCP e BE no Parlamento nacional.
“Dar uma no cravo e outra na ferradura serviu a António Costa na Câmara de Lisboa, mas não servirá agora” garantiu. Costa terá sérias dificuldades em cumprir as metas e objectivos da economia, “sob a mira da União Europeia”, e procurando simultaneamente agradar aos seus aliados parlamentares, asseverou.
E profetizou para Costa o mesmo destino que para o Siryza, que se ‘salvou por pouco”, apontou.
Por seu turno, Lino Abreu, do CDS, criticou também António Costa e o Governo socialista, que acusou de “vender ilusões” e “um conjunto de promessas”.
O Orçamento é muito deficiente e mal sustentado, criticou.