A madeirense Sandra Rodrigues e Moisés Gama uniram a criatividade e criaram no Alentejo um novo conceito de investimento que é uma simbiose entre o turismo de habitação de qualidade e a doçaria tendo por base o chocolate. Assim nasceu a Fábrica de Chocolate da Real Companhia de Cacau, implantada num bonito palacete, no centro histórico de Montemor-o-Novo.
Em 2010. o casal comprou o Placete da Real Companhia do Cacau, no Largo Alexandre Herculano, e meteram mãos à obra num imóvel rico em história. Em julho deste ano, qual hotel de cinco estrelas, abriram as portas a uma clientela que gosta do requinte de um mobiliário antigo, tendo por cenário o pacato e histórico Alentejo. Produzir chocolate gourmet é o objetivo que se segue.
Sandra Rodrigues, com uma formação de base em economia e com diversos mestrados na área de Gestão, viu nascer esta ideia numa viagem que fez com o marido ao estrangeiro. “Os objectivos do projecto é oferecer uma experiência que se pretende ser de excelência e que como o chocolate deixe uma recordação duradoura”.
Depois de restaurado o imóvel e decorado com o conforto de uma estância de luxo, e naturalmente com influências bem madeirenses, o projeto mais imediato chama à colação o irresistível chocolate: “Produzir chocolates gourmet e dirigirmo-nos sobretudo para o mercado de exportação é um dos grandes o objetivos. Fazer crosseling entre o chocolate e o turismo desenvolvendo e potenciando este conceito inovador”.
A população-alvo deste investimento foi definida por Moisés e Sandra como sendo a classe média alta; como mercados-alvo identificado o francês, canadiano, americano, espanhol, Inglês e claro está o português.
O caminho está a ser trilhado e a recetividade tem sido positiva. Superando barreira atrás de barreira e cada vez mais identificados com um sonho que junta a habitação com os sabores. “Sentimos que em termos comunicacionais ainda não estaremos a atingir os clientes alvo, nomeadamente os estrangeiros”, admite Sandra Rodrigues.
Este é um projeto muito partilhado e discutido em família. O marido, Moisés Gama, está na linha da frente. “Como boa madeirense que sou a madeira e as raízes madeirenses estão muito presente em todo o hotel, nomeadamente na decoração do palacete que prima por um gosto repleto de influencias britânicas e recheado das nossas belas tapeçarias. Nos jantares há sempre um sabor madeirense que se impõe e que vendemos aos nossos clientes…”
Mas há também um toque de uma designer de interiores internacional, que quer manter-se discreta:”A sala de massagens foi idealizada pela Nini um contributo muito relevante mas que foi feito a titulo da nossa amizade”.
O imóvel adquirido pelo casal foi construído no último quartel do século XIX pelo Visconde de Amoreira da Torres e conta com exteriores muito amplos e dois jardins tem exteriores amplos com 2 áreas de jardim. A piscina é também uma mais-valia do prédio e o hóspede pode contar com uma vista privilegiada do castelo, iluminado à noite, bem como todos os quartos exteriores.
Apesar de se situar no centro da cidade, a tranquilidade que se respira dos seus 5 salões é grande. Um palacete que alberga a biblioteca, sala de lazer com snooker e lareira.
Este empreendimento está classificado oficialmente como Turismo de Habitação mas tem espaços próprios de um hotel de cinco estrelas. Os hóspedes têm ao seu dispor refeições à base de ingredientes biológicos e podem ainda desfrutar da doçaria tradicional à base do chocolate e não só.
Os contactos:
info@palace.com.pt