Viagens: Porquê o Quirguistão?

Rui Marote
Depois de ter visitado o Cazaquistão e o Uzbequistão, para completar o puzzle da “Rota da Seda” faltava o Quirguistão. Este pequeno país da Ásia Central está aberto ao turismo, sendo necessário simplesmente a obtenção de um visto através de uma carta de recomendação de uma unidade hoteleira.
O projecto do século é precisamente a nova Rota da Seda, marca registada do presidente chinês Xi Jinping, que pretende aproximar a China do mundo exterior com investimentos e projectos de infraestrutura. Após uma injecção de dinheiro sem precedentes em cerca de 150 países, a China vangloria-se de ter transformado o mundo – o que não deixa de ser verdade.
O One Belt, One Road é um projecto trilionário lançado em 2013 pelo governo chinês que inicialmente previa uma série de projectos de infraestrutura como rodovias, ferrovias e portos, além de obras no scetor energético, como oleodutos e gasodutos, ligando a Ásia à Europa. Uma nova ordem: globalização à chinesa.
Estou de partida para Bishkek, a capital do Quirguistão, com cerca de um milhão de habitantes, numa altura em que nas proximidades o mundo está em guerra e o Inverno está à porta. Mas levo a lição bem estudada.
É caso para dizer: Ainda que eu ande pelo vale da sombra da morte, nada temerei! Porque tu Senhor és o meu abrigo! Os leitores do Funchal Notícias estejam atentos. Até já…