JPP recomenda decoro às “noivas” que vão “casar” com o PSD-CDS

O JPP emitiu hoje um comunicado irónico no qual refere: “Esperemos que, com a nova bênção das novas “noivas” prometidas e oferecidas para um novo casamento, que não se continue a política de tachos para amigos”. Uma política, sentencia o partido, que possibilita que “meia dúzia enriqueça à custa dos Madeirenses; que permite que dois ou três grandes grupos absorvam os rendimentos e agravem o custo de vida dos Madeirenses, mantendo a promiscuidade entre negócios e política. Acabar com essa vergonha está agora nas mãos dos “pré-nupciais”.

Por isso o JPP recomenda às “noivas” que “vão casar com o PSD/CDS, antes de pensarem no seu bem-estar e na divisão de tachos entre si, que reflitam em consciência e que exijam medidas concretas para que os Madeirenses possam ter um menor custo de vida; com preços mais baratos e menos impostos, com mais concorrência e alternativa aos transportes aéreos, com o gás mais barato e sem controlo dos monopólios, com valorização do mérito sobre as clientelas e com mais valorização da agricultura e consumo de produtos regionais”.

Quanto ao seu eleitorado, o JPP agradeceu a confiança nele deposta pelos votantes,  como terceira força política regional, “um sinal que o profícuo trabalho parlamentar e que o programa do JPP foram bem recebidos pelos cidadãos”.

“Estivemos, também, à beira, e por apenas 300 votos, da eleição do sexto deputado, o que vem uma vez mais considerar a importância de um partido de génese regional para fazer a diferença na defesa dos Madeirenses”, refere.

Por outro lado, “ficou visivelmente atestado o desconforto da coligação PSD/CDS com a perda histórica da maioria, e sendo certo que vão tentar, tudo por tudo, para “comprar” outras bengalas. Vão tentar, a todo o custo, manter uma gestão pouco transparente e despesista, que castiga os Madeirenses com altos impostos, que deixa cidadãos 7 a 8 anos em lista de espera para uma cirurgia, que empobrece a classe média e que escraviza os nossos milhares de agricultores”.