Albuquerque pede maioria e promete nova acessibilidade para o Estreito

Miguel Albuquerque fez mais uma promessa: se o PSD vencer as eleições do próximo domingo, construirá, na freguesia do Estreito de Câmara de Lobos – mais concretamente entre o Covão, a Marinheira e o Calvário – uma nova via para garantir que os residentes nas zonas altas tenham boas acessibilidades e transportes públicos.

A obra foi  anunciada como surgindo na sequência e como conclusão, em termos de mobilidade, das duas ligações anteriormente concretizadas, por via rápida, ao Estreito e ao Jardim da Serra.

Albuquerque voltou a dizer que tem pedido “com toda a humildade” um governo de maioria,  pois afirma que “os governos minoritários são prejudiciais ao exercício da governação, porque estão sempre sujeitos a contingências e incertezas”.

“Nós temos uma tradição aqui na Madeira de governar com maioria”, reclama Albuquerque, reafirmando que o PSD é a força politica que “pode garantir a estabilidade e o rumo da Madeira”.

Quanto às relações com a República, caso venha a ser eleito, foi taxativo ao afirmar que as mesmas “vão ser óptimas”, embora afirme que será muito mais benéfico para a Madeira ter um Governo Regional com a mesma cor política do que o Governo Nacional, neste caso da AD, “porque isso garante um maior e melhor entendimento”.

Acusou o PS de ter sido incapaz de resolver assuntos como a Lei das Finanças Regionais, o alargamento dos poderes autonómicos, a questão dos Subsistemas de Saúde e o facto de serem os contribuintes da Madeira a suportar os custos dos Cuidados de Saúde e medicamentos das Forças de Segurança, assim como a injustiça das Forças Policiais não terem, aqui, direito ao Subsídio de Insularidade, a par da necessidade da majoração do financiamento à Universidade da Madeira.

Por outro lado, Albuquerque respondeu às críticas do PS sobre eventuais despesismos, afirmando que “despesismo são as propostas do PS”, que, “caso fossem contabilizadas, para além de serem, na maioria delas, utópicas e injustas, precisariam de três Orçamentos Regionais”, numa ocasião em que desvalorizou, uma vez mais, quaisquer cenários de coligação.

“A decisão da constituição de Governo vai ser realizada à posteriori, depois da votação e é em função da vontade dos eleitores que nós vamos determinar o que vamos fazer. Aquilo que eu já disse e tenho dito sempre é que o nosso Partido tem toda a disponibilidade para o diálogo com as outras forças partidárias, no sentido de encontrarmos soluções de Governo, se isso for necessário”, reiterou, ainda que adiantando que não irá fazer “alianças com marxistas”, referindo-se ao PS, BE e CDU.