Jardim chama “troca-tintas” a Sérgio Marques e sentencia: “O homem não presta”

O antigo presidente do Governo Regional, Alberto João Jardim, foi comentador convidado no telejornal da RTP-Madeira desta segunda-feira, oportunidade que aproveitou para chamar “troca-tintas” a Sérgio Marques, no dia em que este depôs na Comissão de Inquérito da ALRAM a obras “inventadas” e a alegados favorecimentos a grupos económicos. Jardim sentenciou que “o homem não presta”, referindo-se a Sérgio Marques, e salientou que, em seu entender, é preciso perceber o que se passa nos bastidores para que alguém que foi, conforme disse, tão beneficiado por Miguel Albuquerque, contra o que vários sectores do PSD pensavam, inclusive o próprio Jardim, agora venha cravar “uma faca nas costas” de Albuquerque e do partido, “em ano de eleições”.

Alberto João Jardim ainda sublinhou que, em sua opinião, não existe nem nunca existiu monopólio nos portos da Região, ao contrário do que considerou hoje Sérgio Marques no parlamento regional, e acrescentou que o grupo Sousa ajudou a instaurar ordem num sector onde, depois do 25 de Abril, havia trabalhadores a mais e muita despesa, e que no país passava o tempo em greves.

Na Madeira, adiantou, com a intervenção do grupo Sousa, tudo ficou disciplinado e resolvido, ao contrário do que se passava no resto da realidade nacional, e isto a expensas do grupo.