O presidente da Câmara Municipal do Funchal, Pedro Calado, defendey hoje a importância do mega-empreendimento de prolongamento do molhe da Pontinha “para proteger o Funchal em caso de tsunami”.
O edil funchalense falava na abertura do seminário “Risco Sísmico e Tsunami no Funchal”, presentemente a decorrer na Sala da Assembleia Municipal e que se encontra inserido, na programação de “Março Mês da Protecção Civil”, organizado pelo Serviço Municipal de Protecção Civil da Câmara Municipal do Funchal.
Na ocasião, Calado relembrou o que tem sido feito pela autarquia, mas também pela Região, nomeadamente no que se refere à “valorização e qualificação” dos recursos humanos e também de meios e equipamentos no que se refere à protecção civil e bombeiros. Trata-se de um investimento necessário e que exige “trabalho e visão estratégica”, disse, para dotar “as nossas corporações com mais meios, mas é também um trabalho a ser feito conjuntamente com a população”.
Sobre a temática do seminário, que conta com a participação de Rui Carrilho Gomes, especialista do Instituto Superior Técnico, presidente da CMF apontou ainda, na intervenção de abertura, a questão do aumento do molhe da Pontinha, que visava não só questões económicas e turísticas, mas também proteger a baixa e centro da cidade dos risco de tsunami, assegurou, mas que não foi caucionada pelo Estado, que não o achou “importante”, no âmbito do PRR (Programa de Recuperação e Resiliência), como a Região pretendia.
Pedro Calado fez questão de salientar que no que se refere à protecção civil, à avaliação e debate sobre as situações de risco, o mais indicado é o que autarquia faz. Isto é, colocar as questões certas, debater e analisar os assuntos, rever as situações, adptando-as ou alterando-as, sempre em rpol do bem-estar e segurança da população, refere uma nota da CMF.
O edil elogiou, por outro lado, o profissionalismo e o papel fundamental do Serviço Municipal de Protecção Civil e os Bombeiros Sapadores pelo trabalho que têm realizado não só diariamente no socorro que prestam à população, bem como nas grandes intempéries que têm assolado a Região (desde o 20 de Fevereiro aos incêndios), a que se junta o trabalho realizado em termos de informação, à população, sobre os diversos riscos e situações de emergência.