PCP denuncia salários em atraso junto de trabalhadores da vigilância privada

O PCP veio denunciar os salários em atraso dos trabalhadores da vigilância privada que desempenham funções nas portarias de escolas públicas, que trabalhavam para a empresa VMS-Segurança.

Os mesmos estão há dois meses sem receber salário, apesar de continuarem a desempenhar as suas funções com profissionalismo e que são determinantes para garantir a segurança de milhares de crianças e jovens que frequentam a escola pública.

Em Setembro de 2022, a VMS- Segurança venceu o concurso público para assegurar a vigilância de 5 portarias das escolas públicas. 4 meses depois, em Janeiro, a empresa abandona a actividade na Região, deixando o salário desse mês em atraso.

 A negociação com a empresa que ficou em segundo lugar no concurso e a Secretaria de Educação estão a se prolongar no tempo o que fez com que ao fim de um mês de Fevereiro estes trabalhadores ainda estejam à espera de uma solução e já acumulam 2 meses de salário em atraso.

É fundamental assegurar a estabilidade laboral para estes trabalhadores que desempenham funções nas escolas públicas, refere Rocardo Lume.

O deputado do PCP considera que não é aceitável que quem está a trabalhar para Administração Pública Regional esteja confrontado com dois meses de salários em atraso.

O PCP solidariza-se com os trabalhadores do sector da vigilância que desempenham funções nas escolas públicas da região e que estão com 2 meses de salários em atraso e que esperam a solução para a sua situação laboral.

Os comunistas exortam ainda o Governo Regional a tomar medidas céleres, de forma a garantir as condições para o pagamento dos salários em atraso aos trabalhadores assim como a estabilidade laboral para o desempenho das suas funções.