Batata-doce da Madeira certificada com Denominação de Origem

O Secretário Regional de Agricultura e Desenvolvimento Rural visitou o Centro de Abastecimento de Produtos Agrícolas do Funchal (CAPA), em São Martinho, no âmbito de uma ação de divulgação das variedades tradicionais de batata-doce produzidas naMadeira e no Porto Santo que passaram a ostentar a certificação de ‘Denominação de Origem’.

“Este processo, liderado pelo Governo Regional da Madeira, teve como objetivo principal proteger e valorizar comercialmente sete variedades tradicionais de batata-doce – ‘Brasileira’,‘5 bicos’,‘Cenoura Regional’,‘Inglesa’,‘Cabeiras’,‘Amarelinha’ e ‘Cabreira Branca do Porto Santo’. A partir de agora, os agricultores interessados poderão usufruir dos benefícios da certificação, desde queo processo de produção respeite as disposições expostas no respetivo cadernos de especificações,  ou seja, tem de seguir o modo de produção tradicional de cultivo desta raiz tuberosa”, explicou Humberto Vasconcelos.

O governante elucida também que, para o efeito, os produtores devem deslocar-se ao CAPA ou a um dos Centros de Abastecimento Hortofrutícola, sob a tutela da Direção Regional de Agricultura e Desenvolvimento Rural, nos Canhas, nos Prazeres, em Santana ou na Santa do Porto Moniz, para poderem ostentar nas embalagens de batata-doce a denominação de origem, distinguindo, deste modo, a batata-doce da Madeira”.

Refira-se que a Denominação de Origem é aplicável a produtos cuja originalidade e individualidade estão ligados de forma indissociável a uma determinada região, local ou tradição. Tem como objetivo identificar um produto de forma inequívoca, com base em características específicas tais como a genuinidade, qualidade, geografia, clima, solo e meios de produção, após rigoroso controlo.

A cultura da batata-doce na Região envolveatualmente cerca de 4.000 explorações agrícolas, que ocupam uma área de aproximadamente 563 hectares, uma produção anual que ronda as 12.000 toneladas e um potencial de mercado de 5,4 milhões de euros.