Padre Jorge Magalhães semeia na Missa do Parto do “Liceu” um convite à mudança interior

A Escola Secundária Jaime Moniz viveu, hoje, um momento espiritual profundo. A típica aula das 08h00 deu lugar a uma “aula espiritual”, com a realização da Missa do Parto, muito participada pelos alunos, professores, funcionários, aposentados e demais público interessado. Não foi apenas mais uma Missa. Foi uma cerimónia intensa, com cânticos de uma orquestra de vozes que não deixaram ninguém indiferente, para além de uma organização primorosa e decorações a transbordar de criatividade, estando, naturalmente, no centro o Menino Jesus, o convidado principal da festa.

O Secretário Regional da Educação, Ciência e Tecnologia, Jorge Carvalho, marcou presença na celebração, numa casa que é a sua escola, visivelmente emocionado com um encontro simbólico a vários níveis, pelas palavras simples mas interpelantes do sacerdote, pelas partilhas que fizeram acontecer a cerimónia e pelo voltar sempre a “casa”, à escola a que está vinculado. Também a presidente do Conselho Executivo, Ana Isabel Freitas, agradeceu ao sacerdote os apelos pungentes de mudança, escutados na homilia, num repto ao trabalho colaborativo que tanto defende, e aplaudiu o trabalho de toda a equipa que organizou a Missa do Parto, com uma tónica especial dada aos alunos, porque a escola é sempre para eles.

O padre Jorge Magalhães, no seu estilo leve mas simultaneamente incisivo, convidou todos a refletirem no sentido do Natal, tendo por inspiração central a figura bíblica incontornável de São João Batista, aquele que deixou tudo para deixar-se transformar pelo divino. Neste contexto, o sacerdote procurou colocar no coração de cada participantes desta Eucaristia a semente da sede de mudança individual para que possa acontecer Natal. Não haverá seguramente Natal para quem acha que já sabe tudo, para quem não tem espaço para a conversão e para quem se quer encher com as coisas do mundo. Mas sim, haverá certamente Natal, para todos aqueles que se questionarem interiormente, abrirem o coração aos outros, no fundo, aceitarem a graça da inquietação do espírito que leva a inverter caminhos numa lógica de humanização, numa palavra, de Amor.

Após a Missa, o tradicional convívio entre todos, partilhado pela comunidade educativa, porque o Natal é também, inequivocamente, feito de encontros, reencontros,  partilhas e muita alegria, que vem, primeiro, de dentro de cada um.