Como inverter o ritmo galopante de crescimento da diabetes também na Madeira? Silvestre Abreu é peremtório: “Isto passa pela consciencialização das pessoas. Tem de ser feito um grande esforço na educação. Sem dúvida, que já se faz muita coisa mas é preciso reforçar e muito esta vertente”.

A dimensão do problema é de tal ordem que, segundo o médico endocrinologista, a solução não passa apenas pela educação ou prevenção. É preciso que os governos vão mais longe e tomem medidas efetivas de combate a tudo aquilo que faz disparar a diabetes, nomeadamente a obesidade, fruto do consumo excessivo de gorduras e açucares. É neste contexto que Silvestre Abreu toca na sempre polémica questão fiscal, mas coloca-a com toda a firmeza. “Também, se calhar, é preciso criar medidas fiscais para desagravar fiscalmente ou mesmo eliminar os impostos sobre a alimentação considerada saudável e o agravamento fiscal de alguns alimentos muito menos saudáveis que se sabe, comprovadamente, serem nocivos à saúde e que são uma das causas que estão na base deste crescimento exponencial da diabetes no mundo”.