JPP quer maior dinamização do Mercado dos Lavradores

O JPP-Funchal, no decurso de uma visita efectuada Mercado dos Lavradores no fim-de-semana, registou as críticas dos comerciantes locais sobre a descaracterização do espaço e sobre o facto de ainda existirem quiosques desocupados. Diz o partido que isto só comprova a falta de dinamismo e de oportunidades para o Mercado, local emblemático da cidade do Funchal.

A concelhia do JPP Funchal lembra que o Mercado dos Lavradores é Património Histórico e Arquitetónico Regional e que, cada vez mais está vocacionado para os turistas em vez de servir os madeirenses, perdendo a sua própria identidade.

“Os turistas quando visitam um local procuram o que é genuíno e não uma artificialidade. Infelizmente, o trabalho que está a ser desenvolvido pelo actual executivo camarário PSD/CDS mais não é do que uma continuidade do trabalho que era feito pelo anterior executivo camarário, sem introduzir qualquer inovação ou formas de incentivo que venham enriquecer e dinamizar a economia regional e a própria produção agrícola madeirense”, refere Duarte Barreto, do JPP Funchal.

Os comerciantes queixam-se da forte competitividade das grandes superfícies. A mesma poderia ser atenuada caso existissem formas de mobilização da população ao Mercado, nomeadamente, com a criação de protocolos com os parques de estacionamento circundantes, permitindo valores mais baixos, ou até a isenção de pagamento para quem efectue compras no Mercado, sugere o “Juntos pelo Povo”.

Para as barracas que comercializam produtos 100% regionais ou frutos e hortícolas por serem produtos que mantêm as características tradicionais do Mercado, deveria existir uma bonificação das rendas, incentivando assim a comercialização de produtos regionais, defende o partido.

Estas medidas de apoio e dinamização do Mercado dos Lavradores foram propostas pelos próprios comerciantes, conhecedores da realidade local.