Liberais acusam Governo Regional de “fascismo sanitário”

O partido Iniciativa Liberal veio dizer que a actividade política deve basear-se, sempre que possível, na evidência científica. Ora, acusa pela voz do coordenador regional Nuno Morna, “o Governo regional continua a actuar com base na prepotência em vez de apoiado na ciência”.
“Crianças saudáveis, se apanharem COVID, ou não têm sintomas ou têm muito poucos”, afirma a IL.
“A vacina não impede a doença, nem os vacinados deixam de a transmitir. Diz a ciência que muitos de nós tiveram COVID e nem o soubemos”.
“Esta teimosia de querer dividir os madeirenses entre os “bons” e os “maus”, entre vacinados e não vacinados, é do mais puro populismo e uma táctica de política baixa. É discriminação e não passa de puro fascismo sanitário”, acusa Morna.
“A vacinação não é obrigatória. O Governo Regional passa todos os dias pela vergonha de, em quase lado nenhum, os comerciantes, e muito bem, não pedirem os certificados de vacinação ou comprovativos de testes, conforme Resolução do Governo. Uma enorme campanha de desobediência civil.  Vira-se agora, de modo perfeitamente chantagista, para as crianças. Uma vergonhosa e cobarde pressão de quero, mando e posso inaceitável”, considera a IL.
“Ao “inimigo externo” junta agora o presidente do Governo, um outro inimigo interno: os que, exercendo um direito que têm, consideram não haver informação suficiente que justifique a vacinação dos seus filhos. E procuram assim prejudicá-los não permitindo a prática desportiva.
E fazem isto porque sim. Porque acham que podem. Mas não podem”, refere Morna.
O Iniciativa Liberal diz rejeitar este clima persecutório sobre os madeirenses e sobre as suas liberdade individuais.
“Faremos chegar ao Sr. Presidente da República, uma vez que se constata, de novo, que o Representante não serve para nada, este clima e atitudes de total desrespeito pela constituição, pela democracia e pela liberdade”, promete o partido.