Morador de Santa Rita agastado com falta de limpezas de terreno e proliferação de pragas

*Com Rui Marote

Um morador da Travessa de Santa Rita, nº 19, em São Martinho, Funchal, está agastado com o facto de ninguém ligar às suas reclamações de falta de salubridade no local, tendo efectuado denúncias ao delegado de saúde e à Câmara Municipal do Funchal. Por isso resolveu dar a conhecer o caso ao Funchal Notícias.

Rogério Alves afirma que os moradores de duas casas daquela Travessa “deixaram há anos de limpar os seus terrenos, tendo dado origem ao aparecimento e aumento de muitos insectos e roedores”. Quanto a um deles, julga que pediu ajuda à CMF para efectuar a limpeza do seu terreno, mas outro vizinho, cujo acesso ao terreno é feito apenas por um portão de ferro, “tem trazido aos poucos os seus pertences, que ficam ao abandono em várias áreas do terreno e também numa casa muito antiga”.

O morador insatisfeito mostra-nos fotografias documentando o matagal, a desarrumação e os ratazanas que, afirma, se servem à vontade da comida deixada a cães no local. Queixa-se ainda da proliferação de mosquitos, moscas e baratas.

“Sou forçado a manter portas e janelas fechadas, visto que os roedores também acabam por circular no quintal da minha casa”, refere. Isto para além dos insectos.

Pede às entidades, nomeadamente delegado de saúde e CMF, que ajudem a resolver esta situação, para “melhorar a situação para todos os moradores”.

Efectuou várias reclamações à Câmara Municipal do Funchal, a 23/09/2020, a 24/02/2021 e a 25/05/2021, mas nada se resolveu. Endereçou uma carta ao delegado de Saúde a pedir ajuda “a fim de resolver a situação para bem dos moradores e da saúde pública, a 04/10/2021; foi ainda feito um pedido junto da CMF e marcada uma audiência para o dia 07/12/2021 para conversar sobre o assunto com a vice-presidente da autarquia, Cristina Pedra, mas a CMF, conta, ligou a cancelar a audiência, comunicando que um responsável iria contactá-lo. Porém isso ainda não aconteceu.

Entre as suas queixas dos vizinhos cita “árvores enormes que não são mantidas ou tratadas”, “muito lixo no terreno que fica por detrás da casa”, “uma trepadeira enorme que não é tratada”, uma das árvores que já entra no quintal de outra casa”, a existência de 7 cães que causam muito pêlo e sujidade que quando é limpa vem para a estrada, ratazanas que percorrem o muro que dá acesso à sua casa, muito lixo em terrenos que não são limpos nem cuidados, comida para animais deixada ao ar livre, dando azo ao aparecimento de ratazanas e baratas que circulam por todo o lado, “cães que permanecem presos dentro de um quarto” e que são alegadamente soltos de manhã durante 30 minutos, “acabando por fazer porcaria junto aos portões dos vizinhos, que não é limpa pelo donos dos animais”, lixo apanhado nos terrenos que é colocado  junto aos contentores do lixo em plena via pública…  Assuntos que exigem resolução, e que entende serem no interesse de todos os moradores da área.