O Partido Trabalhista Português (PTP) vai concorrer às Legislativas Nacionais de 30 de janeiro com uma lista encabeçada por José Manuel Coelho. Seguem-se, como candidatos efetivos, o independente José Edgar Marques Silva; Elsa José da Silva Pereira Cravo da Mata; Pedro Leonel da Costa Gouveia; Raquel da Conceição Vieira Coelho; e Carla Maria Gomes Alves.
FUNCHAL NOTÍCIAS: Com que objectivo o PTP concorre pelo círculo da Madeira?
JOSÉ MANUEL COELHO: O objectivo é eleger um deputado à AR para ser a voz dos madeirenses e dos seus problemas e anseios. Levar os problemas da Madeira à Assembleia da República.
FN: Quais são as cinco principais medidas que merecem ser defendidas na Assembleia da República?
JMC: Primeiro o aumento do salário mínimo para 900 €- menos 50€ do que em Espanha. Os trabalhadores têm fugir do limiar da pobreza. É preciso combater a seguinte contradição: Os trabalhadores que trabalham em Portugal continuam e ser pobres apesar de trabalharem todos os dias.
Segunda medida: Aumento das pensões mais baixas em 150€ os pensionistas que trabalharam a vida inteira têm de ser recompensados pelo contributo que deram ao longo da sua vida à economia do país. As pensões devem ser de forma que os nossos reformados vivam com mais dignidade.
FN: Quanto vai gastar o PTP-Madeira nesta campanha?
JMC: Vamos gastar à volta de cinco mil euros no nosso trabalho de contacto com os cidadãos eleitores.
FN: Para ser eleito são precisos entre 14 a 15 mil votos. Com 16 forças políticas a concorrer que hipóteses tem o PTP?
JMC: Eu sou o candidato fora dos partidos do poder PSD e CDS e PS, com mais possibilidades de eleger. Basta os cidadãos que votaram em mim para a Presidência da República em 2011 acreditarem na minha mensagem e darem novamente o seu voto. É preciso não esquecer que eu tive 50 mil votos na Madeira para a presidência da República. O meu lema, é mais dinheiro nos bolsos dos trabalhadores portugueses e madeirenses em particular. Seguir a ideia do Jô Soares no seu célebre programa “Planeta dos Homens”: «as coisas nunca são caras, os trabalhadores é que estão ganhando pouco!». Consequentemente este problema só se resolve com mais dinheiro no bolsa dos nossa trabalhadores e reformados!