Sucedem-se múltiplas manifestações de pesar pelo falecimento de Luís Calisto

Sucedem-se as notas de pesar e as condolências manifestadas por diversas entidades devido à morte, já referida pelo FN, do jornalista Luís Calisto. A direcção regional da Madeira do Sindicato dos Jornalistas disse que “lamenta profundamente a morte do jornalista e associado Luís Calisto”.

Recorda a longa carreira no jornalismo escrito e radiofónico, e o cargo que desempenhou como director do Diário de Notícias da Madeira e do Tribuna da Madeira, e ainda da RTP-M, e endereça condolências  à família, amigos e colegas.
Por outro lado, o presidente da Assembleia Legislativa da Madeira, José Manuel Rodrigues, ele próprio jornalista de profissão, lamenta a morte de Luís Calisto, 2um grande jornalista que marcou a rádio, a imprensa e a televisão regionais”.

“Com uma carreira de mais de 40 anos de jornalismo, Luís Calisto exerceu vários cargos tendo dado um ‘cunho pessoal’ em todos os órgãos de comunicação por onde passou”, diz.

“Guardo na memória muitas reportagens conjuntas com Luís Calisto e convívios, onde o jornalismo, a análise política e social e o futebol eram, com frequência, temas centrais de conversa”, recorda.

“Antes de enveredar pelo jornalismo, Luís Calisto afirmou-se como um grande futebolista do Marítimo, entre 1963 e 1978, tendo mais tarde passado pelo União (1978-1980) e pelo Portossantense (1980-1981)”.

À sua família e amigos o Presidente da Assembleia Legislativa da Madeira dirige, pois, as mais sentidas condolências.

Já da parte da Presidência do Governo Regional da Madeira, é também manifestado o mais profundo pesar pelo falecimento, hoje, no Hospital Dr. Nélio Mendonça, vítima de doença prolongada, do jornalista e antigo futebolista Luís Calisto.

“À família, o Executivo madeirense e o seu presidente endereçam as suas mais sentidas condolências pelo falecimento de um dos mais brilhantes jornalistas madeirenses de todos os tempos, de um homem que marcou, perenemente, a imprensa e a rádio madeirenses, mas também a televisão. Nesta hora de dor, associam-se na dor pela partida de um homem íntegro, competente e um excelente profissional, que deixou marca perene junto dos profissionais com quem trabalhou”, elogia.

“Luís Calisto, nascido em Gaula, em 1950, foi director da RTP Madeira, do Diário de Notícias e do semanário Tribuna da Madeira, bem como ainda exerceu funções de coordenação da RDP Madeira.

Para além de jornalista, foi ainda um dos melhores jogadores de futebol madeirenses. Passou durante vários anos pelo Marítimo (1969 a 1978), tendo ainda passagens pelo União (1978 a 1980) e pelo Portossantense (1980 a 1981)”, refere o GR.

“Era conhecido pela forma fácil e hábil como escrevia e ainda pela sua crítica e ironias apuradas, sendo ainda hoje de recordar várias das suas crónicas na rubrica que manteve durante anos no DN do Funchal, a “Às Avessas”.

É este ilustre Madeirense que o Governo Regional e o seu Presidente pretendem homenagear, também na hora da sua morte, sublinhando a sua gratidão para com os relevantes serviços prestados em nome da nossa Região e em defesa de um valor tão elevado como a liberdade da imprensa”, salienta-se.

Da Câmara Municipal do Funchal também nos chegam codolências: A CMF manifesta, publicamente, “o mais profundo pesar pelo falecimento de Luís Calisto, conceituado e respeitado jornalista madeirense, com quatro décadas ao serviço de jornais, rádio e televisão na Região Autónoma da Madeira”.

Por seu turno, o Grupo Parlamentar do PSD Madeira manifesta o seu pesar pelo falecimento do jornalista Luís Calisto, endereçando aos familiares, amigos e colegas sentidas condolências.

“Luís Calisto Nunes da Silva nasceu em Gaula, em 1950. Antes de ingressar no jornalismo, foi, entre 1969 e 1981, um exímio jogador de futebol no Marítimo, no União da Madeira e no Clube Desportivo Portosantense. Dedicou-se, depois, à comunicação, iniciando a sua carreira no Diário de Notícias da Madeira, tornando-se uma referência na sua área e sendo reconhecido pelos seus pares e pela população em geral. Ao serviço de jornais, da rádio e da televisão, foi um dos rostos mais conhecidos do jornalismo na Madeira. Exerceu cargos de chefia no Diário de Notícias, no Tribuna da Madeira, na RTP e na RDP Madeira.

Eternizou os seus contributos, através das obras “Achas da Autonomia”, “Marítimo – A antiguidade é um posto” e “Nas Margens da Madeira”.

O seu livro “Achas da Autonomia” tornou-se, aliás, preponderante na iconografia de parte do século XX na Região. Nos últimos anos, dedicou-se ao seu blogue “Fénix do Atlântico”. Perspicaz e astuto, ficará na memória colectiva, como um jornalista dedicado e profissional, que honrou a sua classe pela sua competência e integridade. Características que o Grupo Parlamentar do PSD destaca num voto de pesar, apresentado na Assembleia Legislativa da Madeira”.

Já a Câmara Municipal de Santa Cruz lamentou também, em comunicado, a morte do ilustre gaulês que foi Luís Calisto.

“Homem grande do jornalismo e do desporto. Inteligente, perspicaz, íntegro, claro. Um nome que fica para a história da Madeira que ele também ajudou a fazer e a escrever da forma brilhante, como só ele sabia. À família, amigos e colegas, o presidente Filipe Sousa e toda a vereação expressam as mais sentidas condolências”.