Primeiro acto oficial de Pedro Calado foi inaugurar uma mercearia

foto Rui Marote (arquivo)
O presidente da Câmara Municipal do Funchal, Pedro Calado, começou o seu mandato inaugurando, esta sexta-feira, uma mercearia. Foi este o seu primeiro acto oficial como edil, no qual já foi afirmando que a sua posição será de “trabalhar muito” com os empresários, para promover mais investimento e emprego na urbe.
A  ‘Mercearia da Praça’, hoje visitada e inaugurada pelo edil, fica na Praça CR7, na Avenida Sá Carneiro.
Calado aproveitou a ocasião para reafirmar o compromisso de “reduzir ao máximo as taxas municipais”, incluindo a eliminação, já no próximo ano, da derrama, para que os empresários “tenham mais capacidade de investimento”. A medida consta do orçamento da Câmara  para 2022, que já começou a ser preparado.
Pedro Calado  promete um desagravamento das taxas municipais de publicidade e sobre as esplanadas. Por outro lado, diz querer dinamizar a cidade com mais eventos. Expressou ainda a opinião de que o regresso dos paquetes ao porto do Funchal indica retoma económica para criar investimento e emprego.
Pedro Calado voltou a assumir que vai rever os valores das rendas no Mercado dos Lavradores porque, segundo disse, “nem num hotel de cinco estrelas as rendas chegam aos cinco ou seis mil euros, por mês”.
Outra  preocupação manifestada pelo presidente da autarquia prende-se com a dificuldade de encontrar mão-de-obra para sustentar  a abertura de novos negócios. “Vamos ter que trabalhar com as entidades regionais. Não se pode condicionar a abertura de espaços destes por limitação de mão-de-obra, quando sabemos que há muitas pessoas à procura de emprego. Há uma disfuncionalidade  que temos de resolver entre quem investe e quem procura trabalho e quem está inscrito no Instituto de Emprego. Temos de dar um passo em frente e criar outras condições”, observou.
A nova ‘Mercearia da Praça’, pertence ao grupo empresarial que gere o “7 Mares” e dá emprego a mais de 30 pessoas. Pedro Calado elogiou os empresários que tiveram “o arrojo e a coragem” de investir no conceito de mercearia num espaço nobre da cidade, por entender que “a abertura destes espaços ajuda a trazer mais gente para a rua”.