Miguel Albuquerque comentou a mudança de Augusta Aguiar por Rita Andrade na Secretaria Regional da Inclusão e Cidadania dizendo que aproveitou a circunstância de existir “um novo mapa eleitoral autárquico” com a saída de alguns titulares, para fazer aquilo a que chamou um “reajustamento funcional” no Governo. O chefe do executivo diz que a decisão foi da sua exclusiva responsabilidade, falando aos jornalistas à margem de uma visita efectuada à Universidade da Madeira, para assinalar o terceiro ano do curso de Medicina naquela instituição.

“O Governo está sempre a melhorar. Os lugares em política não são eternos, todos os titulares sabem que o cargo que exercem é temporário, em democracia é assim. Os reajustamentos no governo devem ser feitos em função daquilo que o chefe do governo entende que é melhor”, justificou.

Albuquerque afirmou que Augusta Aguiar fez um bom papel, foi uma mulher muito empenhada, trabalhou muito bem, mas neste momento estamos num novo ciclo (…)”.

Acrescentou que não haverá, para já, mais ajustamentos no governo. Quanto a quem irá para o IASAÚDE e para a liderança da Investimentos Habitacionais da Madeira, “em breve será decidido”.

Referindo-se à possibilidade de a coligação PSD-CDS continuar nas eleições regionais, admitiu que tal hipótese está sobre a mesa, mas tem de ser aprovada nos congressos partidários.