Rui Marote
Gostar de “barracas” parece estar na génese deste povo ilhéu da “Singapura do Atlântico”. Na verdadeira Singapura asiática não existem barracas. Uma nação que nasceu social-democrata e que até os dias de hoje não conheceu outra forma de governo.
O Estepilha já esteve por três vezes na verdadeira Singapura, que não tem bairros de lata nem barracas: todos tem direito a uma habitação condigna. Não há sem-abrigos.
Ora, na “Singapura do Atlântico”, desde as zonas altas até o centro do Funchal, as barracas proliferam, bem como a tendência para andares recuados, conhecidos por “pombais” .
Estamos num “mundo Covid”, frase “badalada” constantemente pelo responsável máximo da saúde na Região, com direitos de autor. O mesmo diz que temos que viver com as oportunidades que o Covid-19 nos trouxe. E quais são? Lavar as mãos, manter as distâncias e o uso de máscara… Tudo coisas boas.
Todo este “nariz de cera” para chegar à razão do título deste “Estepilha”.
Nas escolas da região estão a ser testados os alunos, embora tardiamente. Muito bem, aplaudimos.
Assim, montam-se ali tendas, ou seja, “barracas” nos recreios para testar. Será que não existe uma sala, um ginásio ou outro espaço para efectuar essa recolha!?
A barraquinha é o ideal: ao ar livre, graças ao clima que assim o proporciona, embora o boletim do “Prior” tenha anunciado chuva… E vai ao encontro do gosto do madeirense por barracas…