Estepilha: procurar instrumentalizar os antigos combatentes…

Rui Marote
O tiro saiu pela culatra…. Nem os recrutas com a velhinha Mauser cometiam tamanha asneirada. É o que se chama dar tiros nos pés. Em pré-campanha eleitoral, promete-se tudo: o que tem e o que não se tem. As pessoas não foram esclarecidas e o responsável  pela Associação de Antigos Combatentes tem culpa no cartório: foi atrás do conto do vigário. A “Singapura do Atlântico” queria andar com o carro à frente dos bois… Estepilha!
Aos Antigos Combatentes foi-lhes conferido um cartão de Reconhecimento da Nação, sublinhando o lugar marcante que ocupam na História de Portugal. Foi aprovado pela Lei nº46/2020 de 20 de Agosto, com especial relevo na:
-Isenção de taxas moderadoras do Serviço Nacional de Saúde;
-Gratuitidade de entrada nos museus e monumentos nacionais, bem como nos museus militares;
-Gratuitidade de passe intermodal de transportes públicos das áreas metropolitanas e comunidades intermunicipais.
O autor desta nota publica o respectivo cartão nas duas fotos de frente e verso. Este cartão não substitui o Cartão de Cidadão.
Existindo uma lei nacional, a Madeira não pode substituir-se à que está em vigor.
Ridículo é afirmar um candidato regional, que os antigos combatentes a partir de 6 de Setembro já poderiam usufruir de viagens para o Boliqueime ou Papagaio Verde e outras zonas da área do Funchal, da transportadora “Horários do Funchal”.
Não me instrumentalizam, estejam descansados. A tudo isto chamo política a pataco. 45 anos de democracia e continuamos na mesma; oferece-se  aos votantes chapa de zinco e blocos e um cabaz de compras…