Rui Marote

O “vale-tudo” é como se já chamou o antepassado da UFC, as chamadas “artes marciais mistas”. Mas entre nós, é mesmo poder fazer tudo, independentemente de quaisquer regras de bom senso.  Na cidade do Funchal essa ausência de regras está desde há muito em vigor.

Hoje a cidade amanheceu “carimbada”. Os bancos da Avenida Arriaga e do Largo do Chafariz tinham a marca (não a da “besta” descrita na Bíblia) mas de uma campanha de sensibilização para a leitura de uma loja existente numa grande superfície. O Estepilha aplaude a campanha da FNAC, que é nacional. Só contesta a localização dos autocolantes, susceptível de estragar a tinta dos bancos públicos.

Custa-nos acreditar que haja autorização dos serviços de ambiente da edilidade funchalense. Até os bancos que estavam pintados com desenhos alegóricos não foram poupados. Ler é bom, mas preservar o mobiliário urbano também é. Ao retirar os autocolantes, difícil será que a tinta dos bancos públicos fique incólume. E a empresa assim poupa na colocação de cartazes em suportes adequados na via pública…