Movimento em defesa da Capela de Nossa Senhora da Saúde já formalizou pedido de classificação junto da Câmara do Funchal

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No passado mês de fevereiro, deu entrada na Câmara Municipal do Funchal, um pedido de classificação da Capela de Nossa Senhora da Saúde como Imóvel de Interesse Municipal.

O pedido foi encabeçado por Tomás Freitas e assinado por vários membros da sociedade civil madeirense, incluindo historiadores, académicos da área das letras, do património cultural, e da conservação e restauro, entre outros.

O motivo principal desta medida é impedir que a referida Capela acabe em ruínas.

Defender e valorizar o património cultural de todos é um ato de cidadania, principalmente quando as instâncias superiores não parecem estar dispostas a fazê-lo.

Segundo os promotores, é necessário que os poderes públicos responsáveis sejam alertados para a necessidade de preservar este património, este Templo barroco dedicado a Nossa Senhora da Saúde que é propriedade privada, mas, trata-se sem dúvida do património da Madeira.

“O património é a nossa herança identitária. É sempre oportuno, pois há quem julgue que esta responsabilidade é só para alguns, mas não, ela é de todos nós. Lamentamos muito que as coisas cheguem a este estado e quem perde somos nós. É por isso, pelo nosso património que não pode ser esquecido nem abandonado, todos devemos contribuir pela restauração e preservação do mesmo”, revelam.

O estado de degradação em que se encontra pede urgência na restauração e conservação. Restam vestígios do passado que devem ser preservados.

A inexistência de uma classificação é uma lacuna que deverá ser colmatada, por respeito ao património que nos foi legado pelos nossos antepassados, permitindo que chegue às gerações vindouras.

“Nada justifica que esta capela ainda não tenha sido classificada e este é o motivo desta comunicação que é também um apelo”, revelam.

Independentemente das causas que possam ter contribuído para o atual estado da Capela e sabendo ser de propriedade privada, o que é certo é a sua importância.

“Não podíamos estar calados, porque o silêncio é uma forma de cumplicidade, e nenhum cidadão responsável pode ser cúmplice de atos de vandalismo”, rematam.

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