“Mais Porto Santo” pergunta se presidente da República vai cumprir a promessa de visitar a ilha nesta época baixa

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa esteve de férias no Porto Santo no início de Agosto passado e prometeu voltar em Fevereiro, seja ou não seja reeleito presidente no próximo domingo, 24 de janeiro.

Segundo um comunicado de imprensa dos movimenro liderado por José antónio Castro, as palavras de Marcelo foram estas: “Qualquer que seja a qualidade em que venha, em Fevereiro do ano que vem, venho cá… O que significa que, como as eleições presidenciais são em Janeiro, tenha sido candidato, tenha sido eleito, ou tenha sido candidato e não tenha sido eleito ou não tenha sido candidato, eu estou cá em princípios de Fevereiro para ver o problema das ligações”.

O “Mais Porto Santo” aguarda que o chefe de Estado cumpra a promessa para verificar a falta que faz o ferry em Janeiro e experienciar os problemas da dupla insularidade em época baixa.

Transportes aéreos, mobilidade marítima e transferência de verbas do Orçamento do Estado para o Município do Porto Santo são assuntos que o “Mais Porto Santo” gostaria de ver abordados pelo chefe de Estado.

No verão passado, Marcelo Rebelo de Sousa pagou a viagem da TAP entre Lisboa e o Porto Santo e sentiu, no próprio bolso, o custo de viver numa ilha. Imagine se fosse passageiro frequente e tivesse um agregado familiar a viver na ilha?

Para o “Mais Porto Santo”, para “animar a economia local” não basta uma visita estival ou associar-se  ás cerimónias do 600 anos da descoberta da Madeira e Porto Santo. Nos outros 360 dias do ano, há gente que vive e trabalha na ilha. A portugalidade afirma-se no Atlântico.

Se Portugal se arvora em ter a 3.ª maior zona económica exclusiva da União Europeia e a 11.ª do mundo a isso se devem os arquipélagos dos Açores e da Madeira. Não está certo que uns comam a carne e outros fiquem com os ossos.

Na qualidade de chefe supremo das Forças Armadas, o “Mais Porto Santo” não ignora o papel da Marinha Portuguesa e, sobretudo, da Força Aérea nas missões que tem levado a cabo no Porto Santo. Não apenas no resgate mas também nas missões de evacuação de doentes para a Madeira.

A gratidão também é um dom e o Movimento não ignora o papel do Presidente da República no âmbito da Defesa Nacional e enquanto Comandante Supremo das Forças Armadas.

O “Mais Porto Santo” faz votos para que o próximo presidente da República saiba exercer o seu múnus, no âmbito das suas competências constitucionais, contribuindo para a unidade do Estado e o regular funcionamento das instituições democráticas.

O Movimento espera ainda que escolha um representante da República que, no exercício dos poderes constitucionalmente consagrados, tenha especial atenção pelo Porto Santo e pelas suas especificidades.