Eduardo Jesus afirma ter a compreensão dos agentes culturais

O secretário regional do Turismo e Cultura (SRTC) veio dizer hoje, ao final da tarde, que “ouviu durante todo o dia de hoje diferentes agentes do sector das Artes e da Cultura na Região, o qual tem apoiado mais do que nunca neste período pandémico”. Naquela que é a sua segunda reacção do dia às severas críticas às medidas governamentais que limitam a 5 pessoas o público dos eventos culturais, Eduardo Jesus, refere uma nota de imprensa, “quis reforçar o empenho do Governo Regional e, por isso mesmo, contactou com mais de oito dezenas de entidades, profissionais, artistas ligados à música, ao teatro, ao folclore, ao audiovisual e à dança, num processo em que foi acompanhado por elementos da sua equipa”.

O propósito, refere-se, foi ouvi-los acerca da forma como estão a evoluir durante este período. “Nas respostas, as palavras mais ouvidas foram a adaptação que estão a fazer ao momento presente, em relação ao qual manifestaram compreensão pelas medidas tomadas pelo Governo Regional onde sobressai o primado da salvaguarda da saúde pública. Há igualmente um reconhecimento pelo que a Secretaria Regional tem feito em prol do sector na Região Autónoma da Madeira, com apoios determinantes para quem trabalha no âmbito da Cultura, em particular a segunda linha de apoio (Covid-19) que prevê medidas de compensação de perda de receita de bilheteira e de serviços artísticos”, asseguram as instâncias governamentais.

Da parte da SRTC foi-lhes manifestado a continuidade das políticas de apoio, tal como em ocasiões anteriores, no sentido de minorar eventuais efeitos adversos que possam resultar durante esta fase, avança a informação às Redacções.

Eduardo Jesus sublinha que as limitações agora impostas “são compreendidas por todos os que têm consciência do que é uma pandemia” e complementa que o sector cultural “tem sabido adaptar-se a toda esta nova realidade”. Recorda que o recurso a outros canais para chegar aos diversos públicos “tem constituído uma inovação inegável, embora que não substitua, na plenitude, os eventos com público ao vivo. No entanto, constitui uma alternativa que tem sido seguida por todo o mundo, não sendo excepção na Região”.

“Existe uma perfeita compreensão da necessidade das restrições impostas pelo estado pandémico que vivemos e uma abertura grande para a concretização de acções alternativas que possam compensar o período de tempo que vier a ser afectado”, continua a assegurar Eduardo Jesus.