“Tudo isto foi muito desagradável”, resultante de “excesso de zelo”, disse Miguel Albuquerque, referindo-se à situação de um avião da British Airways, que hoje trazia mais de 40 cidadãos não residentes na Madeira, os quais não foram autorizados a sair da aeronave pelo Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF). Uma situação que os obrigou a permanecer cerca de três horas dentro do avião, apesar, assegurou o chefe do Executivo madeirense, de ter sugerido que os viajantes estrangeiros fossem transferidos para uma sala no aeroporto, onde poderiam ficar mais confortáveis, aguardando a resolução da situação.

A situação, considerou, não é compatível com a tradição madeirense de hospitalidade.

A acção do SEF veio na sequência da decisão do Governo da República de colocar restrições nas ligações com o Reino Unido, por causa das mutações no coronavírus detectadas na Grã-Bretanha.