Sara Madruga quer que se viabilize a prorrogação dos benefícios do CINM

A deputada madeirense no parlamento nacional, Sara Madruga da Costa, espera que o Governo da República e o PS “cumpram os compromissos que assumiram publicamente de viabilizar a prorrogação do CINM, depois do Orçamento do Estado”, reza uma nota.

Apesar do escândalo que gira neste momento em torno da praça financeira madeirense, fruto da decisão da Comissão Europeia quanto à necesssidade de uma série de empresas que não criaram empregos devolverem subsídios europeus injustamente amealhados, Sara Madruga entende que não há, neste momento, nenhuma razão para que não seja viabilizada, já na próxima semana, a iniciativa do PSD que visa a prorrogação dos benefícios fiscais do CINM a partir de janeiro de 2021”.

“O Secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, na Assembleia da República, fez depender a viabilização da referida prorrogação do conhecimento do resultado da fiscalização do regime III, já conhecido e que os deputados do PS/M assumiram o compromisso de votar a favor de qualquer proposta que surgisse depois do Orçamento para viabilizar o CINM, incluindo a do PSD”, justifica a parlamentar.

Para o PSD, “agora, tal como no Orçamento do Estado, não há nada que impeça o PS de votar a favor e de contribuir para a resolução deste assunto que é da maior importância para a Madeira. Os madeirenses não esquecem que este assunto só não foi resolvido antes porque o Governo da República e o PS não quiseram e não acreditam na sucessão de coincidências que tiveram lugar ontem”, sublinhou.

Sara Madruga garante ainda que os deputados do PSD/M não vão desistir e vão defender esta solução até às últimas consequências”, esclarecendo que depois da reprovação da proposta apresentada pelos deputados do PSD/M ao Orçamento do Estado, no próximo dia 10 de Dezembro “é o tudo ou nada para o CINM”.

“Graças a nós, à nossa estratégia e ao agendamento urgente requerido pelo PSD de forma potestativa, a nossa iniciativa – a única que existe sobre esta matéria – será discutida na Assembleia da República no próximo dia 10 de Dezembro e já que o PS optou por não apresentar nenhuma ideia ou proposta, o mínimo que se pede é que não volte a votar contra a Madeira e que viabilize a nossa iniciativa que é da maior justiça para com a Madeira, para com os mais de 6000 trabalhadores e para as mais de 2300 empresas”, concluiu.