JPP também elogia Bailinho da Madeira e sua posição num concurso televisivo

Foto Rui Marote

O JPP veio também congratular-se publicamente com o facto de o “Bailinho da Madeira” ter sido eleito “uma das 7 Maravilhas da Cultura P0pular de Portugal”, numa iniciativa televisiva. Recorda a JPO que o concurso dispunha de sete categorias, designadamente Artesanato, Lendas e Mitos, Festas e Feiras, Músicas e Danças, Rituais e Costumes, Procissões e Romarias, e Artefactos.

“A candidatura do Bailinho da Madeira foi promovida pela Câmara Municipal da Calheta, terra de origem do autor da canção e foi acarinhada, entre outros, por Eugénio Perregil, investigador calhetense que “teimou” em colocar o Bailinho da Madeira no lugar de destaque que por direito próprio merece, sendo apadrinhada e promovida pelo tenor madeirense Alberto Sousa”, recorda o partido.

“O Bailinho da Madeira foi popularizado por outro ilustre madeirense, Maximiano de Sousa, popularmente conhecido por Max. Esta canção de construção simples, é repositório das vivências dos madeirenses em tempos idos, e retrata uma deslocação ao Funchal pela ocasião da primeira festa das vindimas ocorrida em 1938, o que era uma “aventura” pela ausência de estradas e tortuosos caminhos que a orografia da ilha impunha. A solução era vir “sempre à beira mar” mesmo quando se vinha de “lá tão longe” das costas de baixo. As deslocações à capital faziam-se muita das vezes, por via marítima, em pequenas embarcações que transportavam pessoas e mercadorias (“trago aqui umas couvinhas”) para garantir um parco rendimento que pagasse ou atenuasse o custo da viagem. A letra do bailinho fala destas realidades e da beleza da ilha cujo “encanto não tem fim”, lembra esta força política.

Por isso, os seus deputados apresentam na Assembleia Legislativa  da Madeira aprova um voto de louvor ao Bailinho da Madeira, “aquela que é a canção identitária da cultura popular madeirense”.