“Minas e armadilhas” na Travessa de São Paulo sem apropriada limpeza

Com Rui Marote
A Travessa de São Paulo, um dos acessos rápidos da Rua da Carreira para a Rua Brito Câmara, encontra-se “armadilhada” com todo o tipo de dejectos de cães pertencentes a residentes naquela artéria, que fazem da rua o WC das suas necessidades.
Os cães que circulam livremente, saem das residências dos donos e depositam na via pública as fezes, sem que ninguém as recolha, criando uma triste paisagem e maus odores.
É ver os transeuntes deambulando de um lado para outro, arriscando-se a levar essa “mina” na sola dos sapatos.

Os varredores dos serviços de limpeza dessa artéria, que deveriam comunicar essa anomalia, não o fazem e limitam-se a contornar os dejectos, que ficam expostos até atingir um grau de secagem suficiente que facilite mais tarde recolhê-los…

Os donos dos caninos ignoram e preferem sair de casa aos saltinhos, do que perder tempo a limpar.
Porque não criar uma sinalização alertando que a rua está “armadilhada” evitando a passagem de peões, deixando para os proprietários esses presentes? Mais cedo ou mais tarde fartar-se-iam deles…
Quando traz o seu cão à rua e não apanha os dejectos, isso constitui um crime ? Não. Mas deixar os dejectos de animais na rua pode constituir contraordenação. Contudo dependerá daquilo que o Regulamento Municipal de Higiene e Limpeza Pública do Município determinar. Ninguém multa quem não apanha fezes de cães. Mas que será certamente uma questão de saúde pública e de civismo, isso ninguém contesta.
Em alguns concelhos as coimas podem ir de 100 a a 2500 euros.