Decorre monitorização a recifes artificiais criados com o afundamento de corvetas na RAM

(C)Pedro Neves, 2020

De acordo com uma nota governamental, pelo quarto ano consecutivo, prosseguem os programas de monitorização dos recifes artificiais criados pelo afundamento das corvetas General Pereira d’Eça (CORCEIRA – Madeira) e Afonso Cerqueira (CORDECA – Porto Santo).

Depois da campanha de Verão, que decorreu no Porto Santo entre 4 e 14 de Julho de 2020, a equipa do CIIMAR-Madeira responsável por este projecto, juntamente com elementos do Instituto de Florestas e Conservação da Natureza (IFCN), iniciou esta semana os mergulhos de monitorização do recife CORCEIRA, com a temperatura e a visibilidade da água do mar a ajudar nos trabalhos, refere a informação feita chegar à nossa Redacção.

À semelhança do que sucedeu no Porto Santo com a CORDECA, os investigadores apontam, de igual forma, que a CORCEIRA está não só a atrair diversas espécies de peixes, como também está a criar a sua própria comunidade residente. Exemplo disso são os bodiões juvenis que foram observados em Dezembro de 2019 e que agora estão mais crescidos. Estes peixes encontram no recife não só refúgio e habitat, como também alimento, graças às algas e invertebrados que tem colonizado a estrutura do navio.

O trabalho vai continuar durante a próxima semana, de modo a cobrir a totalidade dos seis locais que, na Madeira, constituem as estações de amostragem do programa de monitorização.