O Funchal Notícias já alertou, alertou e cansou-se de alertar: os jacarandás da Rua João de Deus, frente à Escola Secundária de Francisco Franco, estão há longo tempo sem poda nem qualquer tipo de tratamento. Quase entram pelas janelas das pessoas adentro. Projectam os seus galhos sobre as casas e entopem caleiras de escoamento de águas pluviais, com as suas pequenas folhas e flores. O FN pode dizer, porque já viu, que há tempos já caiu um galho em cheio no pára-brisas de um carro que circulava na rua, partindo-o. No domingo caiu mais um galho naquela rua. Não é o primeiro nem será o último, agora eles caem sozinhos. São depois removidos, mas as árvores continuam por podar, apesar dos repetidos alertas. A Câmara do Funchal nada faz.

Perante um alerta de um morador para o Funchal Alerta, sistema de apoio do Município aos cidadãos, declarando este caso, rezando assim: “É necessário cortar os ramos dos jacarandás da Rua João de Deus, frente à Escola Francisco Franco, que já se projectam sobre os telhados das casas. A consequência é que a folha e a flor do jacarandá entope as caleiras de escoamento das águas pluviais das casas, causando inundações na estação outonal ou invernosa. A intervenção é urgente, antes que venham as primeiras chuvas”, a Divisão de Jardins e Espaços Verdes Urbanos deu por “concluída” a intervenção antes mesmo de começar, respondendo, a 9 de Janeiro do corrente ano: “A DJEVU informa que irá oportunamente proceder a uma poda de limpeza às árvores da rua”. 

Passaram sete meses, e nada. 

Comentários para quê? O FN assinala apenas, sem qualquer conotação política mas para que não fique esquecido, que nos tempos em que Raimundo Quintal ou Henrique Costa Neves eram vereadores com o pelouro do Ambiente na CMF, estas árvores eram podadas regularmente, e inclusive tratadas. Até a doença que as afecta era tratada com banhos de água e sabão por mangueira de alta pressão.