Albuquerque solicitou fiscalização acrescida das forças de segurança na noite madeirense

O presidente do Governo Regional, Miguel Albuquerque, declarou hoje, à margem de uma visita à Escola da APEL, que há estabelecimentos da noite madeirense que já não estão a cumprir todo o exigido no âmbito das medidas para combater a pandemia de Covid-19, e que por isso solicitou uma fiscalização intensificada das forças de segurança, porque não é possível facilitar as coisas ao novo coronavírus.

Albuquerque foi à APEL realizar uma prelecção para alunos do MBA de Gestão de Negócios Internacionais, no âmbito do módulo de comunicação. O MBA de Gestão de Negócios Internacionais resulta de uma parceria entre a Universidade Autónoma de Lisboa e a Escola da APEL.

Na oportunidade, o governante considerou a iniciativa “louvável”, e considerou a adesão a este MBA “significativo da importância” de que esta formação se reveste.

Referindo-se, por outro lado e à margem desta formação, à actual situação de desconfinamento, numa altura em que a Região abriu os aeroportos e se prepara para receber turistas, Miguel Albuquerque disse que “vamos receber pessoas que vêm de zonas com contaminação; portanto, temos de redobrar os cuidados no distanciamento social, nas medidas profilácticas e de higiene, e neste momento esse desconfinamento está a ser feito gradualmente, mas quero avisar desde já que nós vamos solicitar às autoridades de segurança para reforçarem a fiscalização, designadamente na noite, onde há alguns estabelecimentos que já não estão a cumprir as normas”.

Para o presidente do GR, neste momento “não podemos relaxar”, porque “estamos em plena crise pandémica” e não podemos facilitar.

“Estamos a fazer a reabertura gradual do turismo, mas temos de manter as regras e os procedimentos profilácticos”.

Por outro lado, e instado a comentar o Orçamento Suplementar já aprovado em Conselho de Governo, disse que “neste momento estamos com uma estimativa até ao fim do ano, de uma quebra de receitas fiscais de 198 milhões de euros, temos um acréscimo de despesa de 120 milhões, portanto estamos a apresentar este orçamento para fazer face quer à quebra de receitas, quer ao aumento da despesa. Depois, no Orçamento Rectificativo, iremos apresentar um conjunto de medidas que têm a ver, mais concretamente, com a própria recuperação económica”.