JSD-M quer avaliação à distância para estudantes madeirenses e conta com apoio da AAUMa

A JSD/Madeira referiu contar com o apoio da Associação Académica da UMa na proposta de avaliação à distância para os estudantes madeirenses.  Esta associação está “inteiramente disponível para apoiar a JSD/M na defesa de um modelo alternativo que permita a avaliação, na Região, dos estudantes madeirenses inscritos nas faculdades do País”, diz uma nota de imprensa. “A reivindicação da JSD/M vem beneficiar os nossos estudantes, mas, também, os alunos do continente que, colocados na UMa, podem vir a fazer os seus exames à distância”.

A JSD/M diz estar a desenvolver contactos visando a defesa de um modelo alternativo de avaliação que permita, aos estudantes universitários madeirenses, a realização dessa mesma avaliação na Região – quer via online ou, presencialmente, nas instalações da Universidade da Madeira. Por isso ontem ouviu a Associação Académica da UMa, “numa reunião que serviu para confirmar não só a validade desta proposta como a possibilidade da sua aplicação aos alunos do continente que estudam na Região. Alunos que, a aplicar-se esta medida, poderiam também efectuar a sua avaliação à distância, em vez de se deslocarem, para esse efeito, à UMa”.

Bruno Melim disse que a UMa estendeu a época de exames – tradicionalmente realizada em Junho – para o mês de Julho (mantendo a época de recurso e o acesso à época especial e alargando, assim, o número de fases de avaliação), e retomando apenas, presencialmente, as aulas práticas e laboratoriais e adaptando os currículos da oferta formativa, de forma a que nenhum estudante fosse prejudicado em função das circunstâncias actuais.

O jovem social-democrata frisou ainda e a este nível, o apoio social que foi sempre assegurado, pela Universidade, aos estudantes mais carenciados, através do Fundo de Emergência Social mas, também, de uma Linha de apoio especificamente criada neste período de confinamento, isto para além dos estudantes da UMa terem visto prorrogado o prazo do pagamento das suas propinas em dois meses, a partir de Março.

A justa equiparação do financiamento do Estado à Universidade dos Açores e da Universidade da Madeira não foi esquecida neste encontro, tendo a JSD/M assumido o compromisso de continuar a lutar para que a UMa veja assegurado o seu financiamento nos mesmos moldes que a sua congénere açoriana. “Um financiamento na ordem dos 5 milhões de euros, até 2023 que, se antes da pandemia já era importante, agora é essencial”, reforça Bruno Melim, que, a este propósito, relembra que o Secretário de Estado do Ensino Superior “ainda não demonstrou qualquer disponibilidade para debater este tema”.