Regresso às aulas presenciais terá em conta idade e patologias de professores e alunos

A diretora-geral da Saúde, Graça Freitas, garantiu hoje, no âmbito da conferência de imprensa de avaliação sobre os dados da Covid-19 em Portugal, que o regresso às aulas presenciais dos alunos dos 11º e 12º anos, que tem sido apontado como provável a 18 de maio, em termos nacionais, terá em conta algumas especificidades, como a idade e patologias de professores e alunos, atendendo às situações mais vulneráveis.

Graça Freitas diz que a idade é um fator determinante para os professores, bem como as respetivas patologias que possa ter no seu historial clínico, o mesmo se aplicando aos alunos, relativamente a eventuais patologias.

Recorde-se que o primeiro-ministro garantiu hoje que a reunião de amanhã, terça-feira, no Infarmed, com as entidades políticas e entidades técnicas de saúde, será decisiva para anunciar novas medidas, embora já tenha afirmado que a retoma da atividade, em Portugal, terá três datas fundamentais, 4 e 18 de maio e 1 de junho.

António Costa diz que “existe um consenso no sentido de descer um nível de emergência no país, ou seja dando quase a garantia que o estado de emergência não será renovado, mas alertando sempre que mesmo em retoma, as medidas deverão ser sempre de grande contenção.

Notícias vindas a público, ontem, davam conta que a 4 de maio reabre o pequeno comércio e eventualmente os cabeleireiros, sendo que no dia 18 recomeçariam as aulas presenciais para os 11º e 12º anos, com exames nacionais entre 6 e 23 de julho, na primeira época e entre 1 e 7 de setembro, na segunda época.