Uma boa dezena de cidadãos em situação de sem-abrigo convivia por volta das 21h30 de hoje tranquilamente frente ao hotel Windsor, na Rua das Hortas, centro do Funchal, sem qualquer respeito por distanciamentos sociais. Aliás, em breve converteram-se em mais de uma dúzia a circular na Rua do Carmo, Rua do Frigorífico, Rua de João de Deus, Praça do Carmo e locais circundantes, onde normalmente circulam, acompanhados de vários cães. Sem os querer acusar de ilegalidades, nem de modo algum os querer segregar, o FN chama todavia a atenção para o facto de que estes cidadãos continuam a permanecer estrangeiros às regras constantes de um estado de emergência por doença contagiosa, e que proíbem ajuntamentos. Podem haver muitos sem-abrigo no Pavilhão dos Trabalhadores (onde, depreende-se, não são obrigados a permanecer, dado que as liberdades individuais não foram totalmente suspensas, como é óbvio, onde têm vindo a ser testados para o Covid-19 com resultados negativos; mas a maioria dos “habitués” da zona da chamada “Sopa do Cardoso” e zonas circundantes continuam tranquilamente a agir como se nada fosse. A ausência de policiamento a pé que chame a atenção para a perigosidade deste tipo de comportamentos concorre para que os mesmos continuem.